Bonequinha de Luxo
- Divina moda&Cia
- 25 de out. de 2017
- 3 min de leitura
Atriz Audrey Hepburn se destacou com sua personalidade e atuação como atriz neste filme e si tornou um incone fashion.
Audrey Hepburn foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela".
Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.
Audrey sempre será lembrada pelo filme Breakfast at Tiffany's (1961 - Bonequinha de luxo no Brasil, Boneca de luxo em Portugal) como "Holly Golightly", uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia "Ann", uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em A princesa e o plebeu (Roman Holiday, 1953).
O ator Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953), foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Hepburn, pediu-a em casamento.
A atriz contracenou no filme Guerra e Paz (War and Peace, 1956). Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa, que se apaixona pelo princípe da Rússia André (Ferrer).
Há exatos 55 anos, no dia 5 de outubro de 1961, chegava aos cinemas um dos filmes mais icônicos da cultura pop: Bonequinha de Luxo. O longa deu status de clássico ao conto homônimo de Truman Capote e elevou sua atriz principal ao nível mais alto de Hollywood.
O vestido preto Givenchy usado por Audrey Hepburn é até hoje uma das peças de roupa mais lendárias do cinema e seu look é copiado à exaustão em toda e qualquer festa à fantasia.
Audrey virou ícone de moda e beleza, sempre comparada à Marilyn Monroe, cuja marca registrada era o sex appeal. Marilyn entrou para a história como mulher fatal e Audrey como símbolo de requinte e elegância.
Para variar, roupas e atributos físicos são as características que definem as mulheres desde sempre, o que é apenas lamentável. Ambas foram bem mais do que meras embaixadoras da beleza!
Em se tratando de Audrey, seu currículo é muito mais amplo do que as caras, bocas e silhueta esguia de Holly Golightly.
Ela foi uma atriz formidável, indicada ao Oscar cinco vezes, inclusive por Bonequinha de Luxo, diga-se de passagem. Aliás, anos antes de estrelar seu filme mais icônico, ela já exibia um Oscar na prateleira de casa, pelo trabalho em A Princesa e o Plebeu (1953). E Audrey tinha apenas 24 anos na época!
Curiosamente, depois de alcançar o sucesso absoluto, ela decidiu abdicar do glamour de Hollywood para voltar à Europa e levar uma vida mais modesta. Após divorciar-se do primeiro marido, o ator americano Mel Ferrer, ela apaixonou-se pelo psiquiatra italiano Andrea Dotti e foi morar em Roma. Seu filho caçula, Luca Dotti, chegou a escrever um livro intitulado Audrey Mia Madre, revelando a vida doméstica da atriz.
A temporada em Roma fez com que Audrey dominasse com perfeição o italiano, mas ela também era fluente em outras quatro línguas: inglês, holandês, francês e espanhol. Pensa numa mulher inteligente! Isso facilitou muito seu trabalho como humanitária da UNICEF, nos anos 1980 e 1990.
Audrey faleceu aos 63 anos, em janeiro de 1993. Ela foi diagnosticada com um tumor no apêndice e o câncer rapidamente se espalhou pelo cólon, sem chances de cura. Infelizmente, nos deixou cedo demais, mas deixou também um legado incrível, que merece ser valorizado.

Ela foi muito mais do que um ícone de moda e beleza, foi uma mulher inspiradora por completo.
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